Obras

Placa em Homenagem ao Presidente da República Washington Luiz, na inauguração do viaduto que fica localizado em Cascadura, bairro do subúrbio carioca.

Medalha Comemorativa do 1º Centenário da Academia Nacional de Medicina - 1929
No anverso vê-se a figura de Hygia espalhando a luz do saber, envolvida pelo fumo que se desprende  de uma pyra, em cujas chamadas lê-se: " 1º Centenário 1829-1929 " e mais abaixo: " Honra medicum propter necessitatem, teenim, illum creavit Altissimus ". Isto é: " Honra ao Médico em vista de sua necessidade , pois foi Deus que o criou ". Frase tirada da Sagrada Escritura  o livro de Eclesiástico 38 verso 1º .
Servindo de Base vê-se a palavra " Brasil "  e fechando a alegoria existem dois anjos  em comunhão, sagrando a com a coroa simbólica a grandeza da medicina brasileira.
Ao Lado o busto de Hipócrates sobre o altar da pátria.
O reverso representa um aspecto do Rio de janeiro, onde se desenham o edifício do Syllogeu Brasileiro, sede ( Em 1829 ) da Academia Nacional de Medicina, vendo-se no fundo o Pão de Açúcar.
A medalha tem 52 milimetros de diametro, tendo 3,5 milimetros de espessura.



Medalha comemorativa do Museu Mariano Procópio
18 de maio de 1928
O Museu Mariano Procópio, da cidade de Juiz de Fora, instituiu uma medalha de ouro, que toma o nome do premio Maria Pardos.
Um gesto em honra da memória dessa grande artista da pintura, que tanto colaborou na fundação do referido museu e figurou nas exposições da Escola de Belas Artes.
A medalha em apreço é obra de |Jorge Soubre, professor do curso Brasil e da Casa da Moeda e está exposta na vitrine da Joalheria Juiz de Rezende.


Medalha comemorativa da Revolução de Outubro de 1930

O governo provisório da República mandou cunhar uma medalha comemorativa da Revolução de 1930.
De acordo com o que foi proposto pela Diretoria da Casa da Moeda e aprovado pelo Ministro da Fazenda, dessa medalha foram batidos: Um exemplar em ouro, para o Museu Histórico Nacional, 21 em prata, para os museus dos Estados e 1.000 em bronze para a venda aos colecionadores. Seu diametro é de 60m/m.
O conceito expresso nessa peça é o seguinte:
No anverso, vê-se um exemplar adulto de pau-brasil, de fronde larga e protetora e raizame semi-exposto a flor do solo ainda envolvido pelos efeitos da revolução.
Essa árvore simboliza a nacionalidade, que, em outubro de 1930, atendendo a conclamação do Sr. Getúlio Vargas, se pôs "De Pé pelo Brasil".
No reverso, um aparelho de rádio difunde aos quatro ventos da patria a mensagem augural, o espírito construtor, unificador, nacionalista, que animou o grande evento e expresso pelas inscrições: "Tudo pelo Brasil, Todos pelo Brasil, Nada sem o Brasil", as quais são como que uma resposta e um assentimento a exortação contida no anverso.
O rádio relembra igualmente o papel decisivo que esse meio de comunicação exerceu na articulação do movimento de outubro e na sua deflagração, mediante a célebre senha - Que é Que Há? - transmitida de Porto Alegre pelo Sr. Oswaldo Aranha, Ministro da Fazenda na época.


Medalha do 2º Centenário do Café
Na vitrine da casa Luiz de Rezende acham-se expostas as ricas medalhas comemorativas do 2º Centenário Cafeeiro no Brasil, mandadas cunhar pela Comissão do Bi-Centenário do Cafeeiro no Brasil e da auditoria do professor Jorge Soubre, laureado pela Escola de Belas Artes.
Nas medalhas verdadeiras obras de arte, vêm-se, ao centro, a figura de um colono abraçando uma rama de café, cujo perfil, voltado para a direita contempla a Joaquim de Mello Palheta, ao desembaracar no Brasil trazendo o precioso grão.
Ao fundo, ancorada, v~e-se uma caravela e a esquerda, emerge a figura simbólica da civilização, em comunhão sagrada com o pavbilhão nacional,conduzindo a coroa da Glória, com a seguinte inscrição:
 " Goffea Brasiliae Fulerum "
Na parte inferior os anos 1727-1927. No primeiro plano no horizonte, o cafesal iluminado pelo sol do Brasil.
No reverso vê-se, no centro, um galho esguio com as pepitas do ouro vegetal do Brasil e as seguintes inscrições: " 2º Centenário do Cafeeiro no Brasil "